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Por Unknown | terça-feira, 31 de dezembro de 2013 | Publicado em , , | Com 1 comentários
O G. D. de Resende recebeu, no passado dia 29 de Dezembro, o Satão, no Estádio Municipal de Fornelos, jogo que terminou com um empate a uma bola.

Em termos de espetáculo, foi um jogo pobre em termos de futebol. Duas equipas muito tímidas taticamente, em particular, um Resende um pouco nervoso em algumas partes do jogo, provavelmente sequelas da derrota na jornada anterior por 3-0 em Oliveira de Frades.

Na primeira parte, poucas foram as ocasiões de golo para ambas as esquipas, sendo que nenhuma foi de perigo relevante para ambos os guardiões. De referenciar, que o Sátão ficou reduzido a 10 jogadores ainda antes da meia hora de jogo.

Os golos surgiram já na segunda parte, foi o Resende a inaugurar o marcador a meio da segunda parte, colocando-se numa boa posição para garantir os 3 pontos em sua casa. Foi Júlio, o novo reforço, que após um pontapé de canto, cabeceou para fazer abanar as redes da baliza da equipa visitante. No entanto, com o golo, a equipa resendense retraiu-se, e apesar do Sátão jogar com menos um jogador há muitos minutos, pressionou e acabou por conseguir o golo já nos minutos finais. Foi também de canto, que Tó Almeida igualou a partida, após alguma confusão na área, encostou a bola fazendo o resultado final, 1-1.

O Grupo Desportivo de Resende mantém, no entanto, o 3º lugar da tabela classificativa, com 23 pontos em 13 jornadas, a 2 pontos do Castro Daire que tem 25 e a 7 pontos do líder do campeonato, Moimenta da Beira que soma 30 pontos.

Comparando com a época passada, o Resende por esta altura somava apenas 15 pontos e encontrava-se em lugares de despromoção, ocupando o 11º lugar da tabela classificativa.

É portanto, até agora, uma excelente campanha da equipa resendense nesta Divisão de Honra da A. F. Viseu 2013/2014, que finda o ano civil no 3º lugar da classificação e muito perto do 2º e 3º lugares.

Por Unknown | segunda-feira, 9 de dezembro de 2013 | Publicado em , | Com 0 comentários
Caridade na solidariedade, um projeto de vida. Nem sempre os gestos de solidariedade que vemos à nossa volta manifestam uma experiência de caridade, pois olhar desinteressadamente o outro e ajudá-lo parece uma missão quase impossível na experiência social da atualidade. Contudo, há inúmeras oportunidades de exercer esta virtude teologal, inspirada no humanismo cristão, ao longo de todo o ano, como o fazem instituições como a Caritas ou outras associações solidárias.

Agora num contexto de doação e entrega aos mais necessitados, a comunidade do Externato D. Afonso Henriques promove, mais uma vez, uma campanha de solidariedade que procurará reunir géneros alimentares não perecíveis e meias. Meias? Será que li bem? É verdade, este ano a comunidade do Externato colaborará numa ação chamada “Sem meias medias” promovida pela Associação de Solidariedade “Amigos da Rua”, que, para além dos alimentos que não são rapidamente perecíveis, tentará reunir o maior número de meias para serem doadas aos sem-abrigo do Porto. As meias, que parecem ser uma das peças de roupa a que damos menos valor, constituem um dos maiores pedidos dos sem-abrigo. Assim, fica o desafio para todos aqueles que quiserem colaborar nesta iniciativa. Faz bem e faz o bem.

Pe. Miguel Peixoto
Por Unknown | | Publicado em , , , | Com 0 comentários
À semelhança do que aconteceu em anos anteriores, a Câmara Municipal de Resende vai continuar a apostar em não aumentar a carga fiscal dos seus munícipes, nomeadamente no que diz respeito ao IRS e IRC.

A decisão foi tomada na última sessão da Assembleia Municipal, realizada no dia 25 de novembro, que deliberou aprovar a proposta do Presidente da Câmara Municipal, Garcez Trindade, de manter estes impostos na área do município.

Este é já o sexto ano consecutivo em que há desagravamento de impostos no concelho.

No que diz respeito ao IRS, a taxa a fixar pelo Município varia entre 0% e 5%, tendo mantido a redução do ano anterior, fixando-a em 0%, ou seja, o Município abdica da totalidade da receita referente ao IRS em benefício dos munícipes.

Quanto à derrama aplicada sobre os lucros das empresas, a Câmara Municipal decidiu ficar a taxa em 1,5% sobre o lucro tributável sujeito e não isento de imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC), cujo volume de negócios seja superior a 150.000,00 euros, e isenta os sujeitos passivos com um volume de negócios no ano anterior que não ultrapasse o referido montante.

Relativamente ao valor do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para o ano de 2014, considerando que a conjuntura económica do país tem representado cortes significativos nas transferências do estado para o Município, sendo que nos últimos três anos a autarquia perde cerca de 3,5 milhões de euros, significando uma diminuição substancial dos recursos financeiros disponíveis, será de 0,8% para os prédios rústicos e urbanos e 0,5% para os prédios urbanos avaliados, de acordo com o CIMI.

O Presidente da Câmara Municipal de Resende explica que “não sendo possível um desgravamento fiscal generalizado, opta-se por aliviar a carga fiscal sobre os rendimentos do trabalho em sede de IRS e sobre as pequenas empresas em sede de IRC, com o objetivo de promover alguma poupança fiscal às famílias e incentivar a economia local”.
Por Unknown | sexta-feira, 6 de dezembro de 2013 | Publicado em , , | Com 0 comentários
A Assembleia Municipal de Resende deliberou, por unanimidade, manifestar a sua oposição ao encerramento do Tribunal e da Repartição de Finanças no concelho.

A proposta apresentada pela bancada do Partido Socialista (PS) na sessão extraordinária, realizada no dia 25 de novembro, considera que a extinção do Tribunal Judicial de Resende “não pode deixar de voltar a merecer a maior contestação por parte de todos os Resendenses e desta Assembleia em particular, porque fere não só direitos dos cidadãos como se fundamenta em avaliações erradas e despropositadas”.

Na ocasião, o Presidente da Câmara Municipal, Garcez Trindade, referiu que “ é unânime a posição de contrariar as intenções do Governo de encerrar o Tribunal e o serviço de Finanças, pelo que o Município accionará todos os meios que estiverem ao seu alcance para evitar o encerramento de serviços públicos essenciais para a fixação da população e para o desenvolvimento económico do concelho.”

De destacar que os estudos que sustentam a proposta do Governo não correspondem à realidade, pois o Tribunal de Resende tem um número de processos superior a 250; o Palácio da Justiça não é propriedade da Câmara Municipal; o Municipio não dispõe de Julgado de Paz e não existem bons acessos rodoviários. Além disso, a extinção do Tribunal terá um diminuto efeito de redução de despesa (os custos de água, luz e comunicações são cerca de 18.500 euros/ano) quando comparado com o aumento do custo que o Estado irá suportar, por exemplo, só com os encargos resultantes de deslocações em todos os processos com apoio judiciário.

Assim, a Assembleia Municipal de Resende decidiu:

- Protestar junto do Governo da República, da Assembleia da República e do Presidente da República e manifestar-se de forma veemente contra o encerramento do Tribunal Judicial de Resende;

- Corroborar as diligências efetuadas pelo Senhor Presidente da Câmara junto da ANMP, da Ordem dos Advogados e do Ministério da Justiça, solicitando-lhe ainda que desenvolva por todos os meios as ações mais convenientes;

- Reiterar a sua total determinação na defesa dos direitos constitucionais de acesso de todos os resendenses à justiça, expressos no artigo 20º da Constituição da República Portuguesa;

- Exprimir desde já o exercício que a todos os resendenses é concedido pelo artigo 21º da Constituição da Republica Portuguesa, nomeadamente o seu direito de resistência: “todos têm direito de resistir a qualquer ordem que ofenda os seus direitos, liberdades e garantias e repelir pela força qualquer agressão, quando não seja possível recorrer à autoridade pública”;

Caso se concretizem as intenções do Governo, o Município promete contestar nos tribunais nacionais e internacionais o fecho do Tribunal de Resende, bem como promover todo o tipo de manifestação - direito da ordem constitucional - que se oponham a tais políticas.

Relativamente ao encerramento da Repartição de Finanças, a concretizar-se será um grave acontecimento e um sério revés para o processo de desenvolvimento do concelho, no serviço aos resendenses e na qualidade dos serviços públicos a prestar aos cidadãos, tendo em conta que existe uma Loja do Cidadão no concelho, pelo que a simples retirada daqueles serviços será ainda mais incompreensível do ponto de vista da despesa para o Estado e dos custos para o cidadão desta região duriense.

Neste sentido, a Assembleia Municipal deliberou concordar com as diligências e propostas já enviadas pelo Presidente da Câmara Municipal à Senhora Ministra das Finanças no sentido de garantir a manutenção da prestação dos serviços de finanças no concelho; bem como, exprimir o seu desacordo pela forma como as políticas de reformulação dos serviços públicos estão a ser concretizados pelo Governo, sem diálogo com as autarquias e de uma forma cega que contraria os objetivos essenciais de eficiência e rigor na utilização dos bens e dinheiros públicos.

Com estas deliberações, o Município pretende iniciar um processo de grande contestação às políticas do Governo que quer encerrar serviços indispensáveis à fixação da população e ao desenvolvimento deste concelho situado no interior do país.
Por Unknown | | Publicado em , | Com 0 comentários
O Externato D. Afonso Henriques está a celebrar as suas Bodas de Ouro. Já lá vão 50 anos desde que, em 1963, foi constituída a “Sociedade de Ensino D. Afonso Henriques” por vontade expressa do Sr. Bispo de Lamego, D. João da Silva Campos Neves, e liderada pelos párocos do concelho, para dar continuidade ao ensino primário das crianças locais.

Ao longo destes 50 anos foram muitas as dificuldades, as lutas e as conquistas, mas o nosso patrono sempre inspirou os seus timoneiros na tenacidade e na perseverança para conduzirem esta barca para bom porto. Destacam-se naturalmente o Sr. Pe. Martins e o Sr. Pe. Esteves que, em conjunto, foram diretores durante 36 anos. Mas, ao longo destas 5 décadas, foram alguns milhares de pessoas (professores, alunos e funcionários) que deram corpo a esta Escola e forjaram os alicerces e as estruturas duma Instituição que prima pela fidelidade às suas origens - uma formação integral com base no humanismo cristão e na fidelidade ao Evangelho de Jesus Cristo.

A Comunidade educativa atual não podia deixar ficar esquecida tão importante data e mobilizou-se para celebrar com dignidade o acontecimento. No passado dia 28 iniciamos as celebrações com uma eucaristia de ação de graças por estes 50 anos, presidida pelo Sr. Bispo Emérito, D. Jacinto Botelho, e dinamizada pela comunidade educativa. Participaram alguns sacerdotes do concelho, alguns antigos alunos, professores, alunos, funcionários e alguns encarregados de educação. Foi evocada a memória daqueles que fizeram parte desta família e já partiram para o Pai (Diretores, professores, alunos e funcionários). No mesmo dia foi aberta uma exposição documental e fotográfica em vários espaços da escola evocando a memória destes 50 anos organizada por um grupo de professores, funcionários e alunos. A exposição pode continuar a ser visitada ao longo deste mês.

No dia 29 a comunidade educativa evocou o passado, avivou a memória e celebrou a vida da instituição no sarau recreativo e cultural. Todas as turmas participaram com momentos diversificados e de muita criatividade… desde a música ao teatro, da fotografia ao filme… todos deram voz e vida a uma história que se faz de vidas, de momentos, de emoções… valeu a pena e os alunos do presente honraram a memória dos seus predecessores.

No dia 30 decorreu a sessão solene comemorativa dos 50 anos. A sessão foi presidida pelo Sr. Bispo Emérito, D. Jacinto Botelho, e contou com a presença do Sr. Secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, Dr. João Casanova Almeida, do Senhor Delegado Regional de Educação da Região Norte, Dr. Aristides Sousa, do Sr. Presidente da Câmara de Resende, Dr. Manuel Garcez Trindade, do Sr. Presidente da Assembleia Municipal, Eng. António Borges, dos Deputados pelo círculo eleitoral de Viseu, Dr. Hélder Amaral, Dr. Pedro Alves, Dr. José Junqueiro e Dr. Acácio Pinto, da Direção da AEEP (Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo) e demais autoridades religiosas e civis de âmbito regional e local. Foi um momento de celebração e evocação do passado em memória agradecida através do testemunho daqueles que fizeram e viveram a história destes 50 anos. A história tornou-se real pelo testemunho daqueles que a fizeram, porque a viveram.

O atual Diretor no discurso de abertura, depois de saudar todos os presentes, começou por relembrar os traços principais da história dos 50 anos, enalteceu a personalidade dos Diretores que o precederam (Mons. Martins e Cong. Esteves), explanou as linhas essenciais do projeto educativo da Escola e agradeceu as parcerias fundamentais que ajudam a dar vida à Instituição. Depois seguiram-se os testemunhos de antigos e atuais alunos, de funcionários e encarregados de educação, de antigos e atuais professores e dos anteriores Diretores. Os testemunhos foram intervalados por momentos musicais e recreativos por parte dos alunos. Por fim, tivemos os discursos do Dr. José Fernandes da Direção da AEEP, do Sr. Presidente da Câmara Municipal de Resende, do Senhor Secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar e do Sr. D. Jacinto.

Houve ainda tempo para a entrega da medalha comemorativa dos 50 anos às entidades e personalidades participantes e um momento musical com a Afontuna, Tuna do Externato. Seguiu-se, já no pátio, o descerramento da placa comemorativa dos 50 anos e uma salva de 50 morteiros. As cerimónias terminariam com o jantar de confraternização no restaurante Douro à Vista que contou com a presença de quase três centenas de pessoas desta família do Externato, do passado e do presente.

As celebrações estiveram à altura da Instituição e da sua história. A comunidade do presente soube honrar a memória daqueles que os precederam e houve festa, porque houve vida e esta se faz de reconhecimento e gratidão. A alma desta história e desta vida é o espírito de “família” que recebemos, mantemos e queremos que permaneça por muitos anos.

Parabéns Externato! Ad multos anos!

O Diretor, Pe. José Augusto Marques
Por Unknown | | Publicado em , | Com 1 comentários
Célia Monteiro
Nutricionista
Nas regiões da bacia do Mediterrâneo, o clima, a geografia e a economia permitiram a adoção de um padrão alimentar, a designada Dieta Mediterrânica. Muito mais do que um regime alimentar, a dieta mediterrânica traduz um estilo de vida, uma cultura que transporta um conjunto de práticas tradicionais, conhecimentos e costumes transmitidos de geração em geração e que proporciona um modo de vida em comunidade.

Sobretudo baseado em produtos vegetais da época, o padrão alimentar mediterrânico é protagonizado pela triologia constituída pelo pão, vinho e azeite cujos povos milenares, lhes atribuíram valores sagrados. O caso do pão e do vinho, associados à eucaristia, e o caso do azeite, associado a cerimónias como o batismo e a santa unção, além de representar fonte de luz e calor.

A Dieta Mediterrânica, numa linha geral, recomenda o consumo abundante de produtos vegetais produzidos localmente, frescos e da época, nomeadamente, hortícolas e fruta; o consumo abundante de pão de qualidade e cereais pouco refinados, leguminosas secas e frescas, frutos secos e oleaginosos; a eleição do azeite como principal fonte de gordura; o consumo moderado de pescado fresco, carnes brancas, laticínios e ovos; o consumo de pequenas quantidades de carnes vermelhas e o consumo moderado de vinho durante as refeições (cerca de 1 a 2 copos por dia para os homens e 1 copo por dia para as mulheres).

Sendo considerada uma das dietas mais saudáveis do mundo, os resultados de vários estudos científicos sugerem que este padrão diário de alimentação está associado a maior longevidade, e à proteção de diversas doenças como o cancro, diabetes tipo 2, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, obesidade e doenças neuro-degenerativas como as doenças de Parkinson ou de Alzheimer.

Embora ainda sejam desconhecidos os mecanismos exatos que desencadeiam esta proteção face à doença por parte das pessoas que adotam a Dieta Mediterrânica, sabe-se que existem nos alimentos, mais precisamente nos frutos e hortícolas, inúmeras substâncias químicas com capacidade protetora face à agressão externa. Por outro lado sabe-se que estes nutrientes interagem entre si, potenciando sinergicamente o seu papel protetor, pelo que a sopa no início da refeição (característica deste padrão alimentar) assume singular importância. Além da sopa, são pratos como os ensopados ou as caldeiradas, capazes de integrar os hortícolas, o azeite, o feijão, o grão e as ervas aromáticas, que tornam possível aliar saúde, sabor e convívio à volta da mesa.

Por ser uma cultura, uma forma de convívio social e de comunicação, de trabalho e de tradições ligadas às colheitas, à partilha e consumo de alimentos, e sobretudo por ser um padrão de vida saudável pelo qual uma comunidade se afirma, se identifica e se renova, a Dieta Mediterrânica foi classificada pela UNESCO, nesta quarta-feira, sem discussão, como Património Imaterial da Humanidade.

Célia Monteiro
Nutricionista
celiamonteiro@noticiasderesende.com
Por Unknown | | Publicado em , | Com 0 comentários
Dezembro chegou e com ele as invasões de filmes sobre a época natalícia nas salas de cinema e nas salas de nossa casa. Para além dos filmes natalícios há também uma maior percentagem de filmes de animação. O auditório não é excepção, 3 dos 4 filmes a exibir este mês são de animação. Mas não foi sobre esses que decidi falar. Debrucei-me antes pela deliciosa comédia franco-portuguesa “A Gaiola Dourada”, “La Cage Dorée” no original. Em Portugal é o sétimo filme mais visto de sempre acompanhado por obras cinematográficas como “Avatar”.

De que fala então a obra de Ruben Alves? “A Gaiola Dourada” conta a história de uma família portuguesa emigrada há muitos anos na França que através uma herança tem a oportunidade de regressar à terra natal, um sonho que acalentavam há imenso tempo. Maria e José, personagens muito bem interpretadas por Rita Blanco e Joaquim de Almeida, são bastante eficazes nos seus empregos. Maria trabalha como porteira de um condomínio e José é construtor civil. Ambos são respeitados pelos patrões que reconhecem a importância deles a nível profissional. Quando decidem então regressar a Portugal, deixando os filhos já criados na França, até porque estes se consideram já mais franceses que portugueses, tudo acontece para os impedir. Maria tem um aumento no salário, José é destacado para uma obra importante e o cunhado deles fica doente. E o sonho de voltar a Portugal fica temporariamente adiado.

Identifica-se com o filme? Todos se identificam. Todos temos um familiar, um amigo, um conhecido que é emigrante há algum tempo num país francófono. Todos conhecemos alguém que está lá fora e que adora o país natal, que vibra imenso com a selecção, que faz questão de ter o símbolo de Portugal na viatura. Todos conhecemos uma Maria, um José ou até mesmo os filhos que chegam cá no Verão e se dirigem a nós numa mescla de francês e português. O filme dá-nos uma versão genuína da realidade. Talvez por o próprio realizador ser emigrante e dividir a sua residência entre Paris e Lisboa. É uma comédia que nos leva às lágrimas do riso mas também às lágrimas da emoção e da saudade. Que nos faz olhar para uma personagem e dizer é tal e qual a minha tia, ou o meu primo. A Maria Vieira é perfeita de empregada doméstica e até os convívios entre portugueses ao fim de semana estão presentes. Aliás o filme é tão bom que até o Pauleta aparece por lá. Eu recomendo vivamente a ida ao auditório dia 13 para o ver. Foi, sem margem de dúvida, dos melhores filmes que vi em 2013. É o filme ideal para a época de Natal porque fala imenso da família que neste caso é bem portuguesa, com certeza.

Outros filmes em exibição:

6 de Dezembro- Monstros, a Universidade (Monster’s University)

13 de Dezembro- A Gaiola Dourada (La Cage Dorée)

21 de Dezembro- Turbo (Turbo)

27 de Dezembro- Max e os dinossauros (Max Adventures in Dinoterra)

Da minha parte Bons Filmes, Bom Natal, vemo-nos em 2014!
Raquel Evangelina
Por Unknown | sexta-feira, 29 de novembro de 2013 | Publicado em , , , | Com 0 comentários
Mediante proposta do Presidente da Câmara e do Presidente da Assembleia Municipal de Resende, o Imposto Municipal Sobre Imóveis subiu para a taxa máxima.

Exemplo: em 2013, uma casa avaliada em 100.000€ pagava 400€. Com este aumento, em 2014, pagará 500€.

Esta proposta contou com os votos favoráveis de todos os eleitos do PS na Assembleia Municipal, incluindo os senhores Presidente de Junta de Freguesia.

Os Vereadores e os Membros da Assembleia Municipal eleitos pela coligação “PSD CDS por Resende” votaram contra esta proposta, apresentando uma contra proposta para se manterem as taxas atuais.

Para não haver quebra de receitas, a proposta do PSD/CDS recomendava cortar nas despesas: nomeações políticas (Adjunto do Sr. Presidente e Secretária de Apoio à Vereação); cortes no andebol (protocolo FCP) e cortes na próxima Festa da Labareda.

Era suficiente para evitar o aumento do IMI que penaliza os Resendenses. A proposta do PSD/CDS foi chumbada pelo partido socialista.

Em ano de eleições, baixaram o imposto com grande propaganda. Depois de ganharem as eleições, sobem-no para o máximo.

Entendemos como inadmissível este aumento máximo de impostos. Em boa verdade, o que o Sr. Presidente de Câmara e o Sr. Presidente da Assembleia fizerem foi esconder o que iam fazer, enganando os Resendendes.

Jaimes Alves
PSD Resende
Por Unknown | | Publicado em , , , , | Com 0 comentários
O líder da coligação “PSD CDS Por Resende – Juntos pela Terra”, Dr. Jaime Alves, vem por este meio manifestar a sua indignação pela postura demonstrada pelo novo Presidente da Câmara relativamente ao possível encerramento do Tribunal de Resende: “RESENDE VAI PERDER O TRIBUNAL, ACABA UMA COISA DE CADA VEZ E PRONTO”.

Em campanha eleitoral foi dito pelo actual Presidente: “se o PSD/CDS ganharem as eleições, vai fechar tudo”. Ganhas as eleições, o novo Presidente baixa os braços porque não tem qualquer força nem influência política para inverter esta situação.

Em Baião, a Câmara socialista contrariou o encerramento do Tribunal. Em Resende, o Sr. Presidente enviou uma carta à Sra. Ministra e diz que "encetou démarches".

Para honrar a confiança depositada pelos resendenses, o novo Presidente de Câmara eleito tem de assumir as suas responsabilidades. Tem de defender Resende.

A posição da coligação “PSD CDS Por Resende” é clara: somos frontalmente contra qualquer encerramento de serviços públicos no concelho.

Conforme temos demostrado, estaremos sempre ao lado dos resendenses contra o encerramento de Serviços Públicos Estatais.

Para avivar a memória e repor a justiça dos factos, recordamos que o encerramento do Tribunal foi inscrito no memorando da troika pelo governo socialista do Eng.º José Sócrates.

Jaime Alves
PSD de Resende
Por Unknown | quinta-feira, 28 de novembro de 2013 | Publicado em , | Com 0 comentários
Resende é o Município do distrito de Viseu melhor classificado no “ranking” do Índice de Transparência Municipal (ITM), realizado pela Transparência e Integridade, Associação Cívica (TIAC).

O “ranking” deste índice de transparência foi efetuado com base no levantamento da informação disponível nos sítios eletrónicos dos 308 municípios do país, segundo 76 indicadores agrupados em sete áreas.

Os 76 indicadores analisados referem-se à informação sobre a organização, composição social e funcionamento do município, planos e relatórios, impostos, taxas, tarifas, preços e regulamentos, relação com a sociedade, contratação pública, transparência económico-financeira e transparência na área do urbanismo.

De acordo com o estudo, Resende tem um ITM de 45 pontos (tendo o máximo sido de 61 e o mínimo de 7), classificando-se em 31.º lugar na tabela, num universo de 308 municípios e ocupando o primeiro lugar no distrito de Viseu.

Figueira da Foz, com 61 pontos, foi o município melhor classificado, seguindo-se Alfândega da Fé (59) e Batalha (58). Calheta e Santa Cruz das Flores (ambas nos Açores) e Montalegre ocupam os últimos lugares, apenas com sete pontos.

De referir que este estudo revela a visão estratégica dos municípios melhor posicionados na utilização dos instrumentos de comunicação digital enquanto instrumentos de transparência da sua atuação.

O Índice de Transparência Municipal é um projeto da Transparência e Integridade, Associação Cívica, desenvolvido em parceria com o Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa; o Instituto Superior Técnico; o Núcleo de Estudos em Administração e Políticas Públicas da Universidade do Minho e o Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território da Universidade de Aveiro.
Por Unknown | | Publicado em , | Com 0 comentários
No passado dia 23 de Novembro, Daniel Oliveira apresentou o seu livro “A Persistência da Memória” na FNAC de Viseu. A obra é o seu primeiro romance, e conta a história de uma mulher que não se consegue esquecer de tudo o que viveu.



Segundo o autor “…O mais difícil foi colocar-me ou pelo menos tentar ver o mundo pelos olhos de uma mulher. O que é tarefa quase impossível porque não há duas mulheres iguais, as mulheres têm uma complexidade que é muito particular (…) Em cada mulher há um mundo por descobrir. Neste livro esta mulher, esta Camila que me propus a criar, vê também o mundo de uma forma muito diferente. (…) As mulheres vivem grande parte das emoções que são transversais a todos de uma forma, creio eu, muito mais intensa, muito mais visceral ou pelo menos mostram-no muito mais do que os homens. (…) A visão feminina de uma série de emoções, a separação, o processo de sedução, a perda de alguém, estão aqui muito marcadas no livro que parte de um extremo, da mulher para quem o passado não passou…”

O enredo passado entre três locais, Lisboa, Nova Iorque e Rio de Janeiro dá-nos a conhecer a doença da personagem principal, Camila, algo raro chamado de Síndrome de Memória Superior. “… Esta mulher vive todos os amores e todas as desilusões com a intensidade do primeiro momento. Com a intensidade que nós temos quando vivemos alguma coisa pela primeira vez.. (…) Para esta mulher todas as separações são permanentes, todas as dores são permanentes, a perda de alguém tem também uma dor permanente e portanto ela vive todo esse turbilhão de emoções de uma forma muito particular…”

Para Daniel “Nós somos muito a nossa memória, é ela que nos dá a nossa identidade (…) Nós somos a nossa memória no sentido em que estamos a ver uma coisa mas somos tudo aquilo que trouxemos connosco até ao momento que a vemos. (…) É ela que define os nossos princípios morais, a nossa relação com os outros e a forma como nós perdoamos ou não aquele que nos magoaram…” O apresentador de televisão refere ainda que “espera que possam para além de ler o livro, senti-lo. Há muitas ideias nas entrelinhas, no subtexto, há muitas frases que querem dizer mais do que uma coisa portanto o grande privilégio que tem sido apresentar o livro e perceber a reação das pessoas é tão mais feliz para mim, se o conseguirem sentir…”.

No final da apresentação o Notícias de Resende esteve um pouco à conversa com o autor para saber mais acerca d’ “A Persistência da Memória”.

Notícias de Resende- O Daniel fala tão bem do universo feminino neste livro como se fosse mesmo uma mulher. Como consegue? Qual é o segredo?

Daniel Oliveira- Não sei se há um segredo. Acho que exige talvez uma atenção especial a esse universo, que é um que me fascina particularmente e tentar olhar um pouco para além daquilo que é visível, óbvio. Portanto eu procuro sempre olhar para o que é mais complexo e como universo feminino é algo que, como já referi, me fascina acho que estavam reunidas as condições para que eu optasse por este caminho.

N.R.- Houve alguma pessoa em especial que o inspirasse para a criação da Camila?

D.O.- Não. Partiu da minha cabeça, não há ninguém em especial para a Camila. Esta personagem não existe mas existe em cada uma das mulheres, em alguns traços que ela tem, em algumas formas como ela reage a muitas situações.  Acho que também está relacionado com o olhar que eu tento ter sobre determinadas coisas mas neste caso com uma pessoa que não existe. Nesse sentido a inspiração é tudo aquilo que acontece, basicamente todas as pessoas que eu conheço e tudo aquilo que vivi.

N.R.- Existe uma personagem, a Eva Lacerda, que sofre de alzheimer. Foi mesmo de propósito para haver o confronto entre uma que se lembra de tudo e outra que pouco se recorda?

D.O.- Sim. A ideia foi ter os dois extremos da questão da memória, de perceber que a felicidade se calhar está sempre no meio das coisas, no equilíbrio que nós temos das coisas e da vida. Uma mulher que se lembra de tudo não consegue ser feliz e uma que se vai esquecendo de tudo também não consegue. Nós somos a fatia do meio, basicamente, é nesse equilíbrio e na forma como nós conseguimos criar essas memórias para aqueles que nos são próximos que está a nossa felicidade ainda que por vezes não nos apercebamos disso na voracidade do dia-a-dia.

N.R.- Se até então havia os livros da “Alta Definição” agora o primeiro romance. De alguma forma o “Alta definição” tem também um espelho neste livro?

D.O.- Não, quer dizer só se for pela intensidade das emoções. Acho que as pessoas que me costumam ver no “Alta Definição” vão reconhecer um traço de intensidade de emoção em cada uma das emoções, sejam positivas ou negativas, que é muito presente. Há essa coerência que eu gosto de colocar nas coisas que faço. As coisas têm nervo, têm intensidade, daí pode haver uma identificação.

N.R.- As histórias com que se cruza no programa também serviram para o livro?

D.O.- Não. Houve muitas histórias do “Alta Definição” que me marcaram mas não para o livro.

N.R.- O livro tem tido um sucesso fantástico. Estava à espera?

D.O.- Quando estava sozinho a escrever em casa nunca imaginei que a repercussão pudesse ter esta rapidez sobretudo e este impacto junto do público feminino. Sabia que a história era forte e que tinha ingredientes que pudessem entreter as pessoas que é um dos principais objectivos do livro. É também um dos principais de quem compra um livro, ter um bom momento. Não há leitura sem prazer. Tem sido muito reconfortante perceber a forma como as pessoas têm reagido a esta história e a estas frases, a forma como leem o livro, o facto de o lerem todo de uma vez ou devagar porque o querem saborear ou porque querem acompanhar com um copo de vinho tinto ou com um chocolate. É tudo muito surpreendente para mim, nunca tal me passou pela cabeça.

Sinopse “A Persistência da Memória”

Camila está em conflito permanente com a sua consciência. Dotada de uma aptidão rara, a que a medicina designa por síndrome de memória superior, tem a capacidade de se recordar ao pormenor de todos os acontecimentos da sua vida, mesmo aqueles que desejaria esquecer. Nesta teia de emoções, onde se misturam passado e presente, amor e perda, culpa e prazer, Camila busca a liberdade que a memória não lhe concede, sobrevivendo entre relações extremas e perversas. Um segredo inconfessável e a frágil fronteira entre sonho e realidade atravessam este romance desconcertante sobre a intimidade de uma mulher perseguida pelas sombras da sua própria história.


Raquel Evangelina e José António Pereira
Por Unknown | | Publicado em , , | Com 1 comentários
O Externato D. Afonso Henriques está a comemorar 50 anos de existência em Resende com várias atividades ao longo dos próximos dias 28, 29 e 30 de Novembro.

No dia 28, as comemorações iniciam-se com uma Eucaristia de ação de graças na igreja paroquial de Resende às 10h30m, presidida pelo Sr. Bispo Emérito de Lamego, D. Jacinto.

Na sexta-feira, dia 29, acontece um Sarau Cultural e Recreativo no salão polivalente do Externato a começar por volta das 13h30m. Este sarau conta com a participação de todos os alunos.

A finalizar estes dias comemorativos das Bodas de Ouro do Externato D. Afonso Henriques, no dia 30, Sábado, há uma Sessão comemorativa no salão polivalente do Externato às 16h e depois a festa segue com um jantar de confraternização no restaurante Douro à Vista às 19h.

Todas estas atividades comemorativas são abertas a todas as pessoas, embora o jantar de dia 30 careça de inscrição.

João Pereira
joaopereira@noticiasderesende.com
Por Unknown | terça-feira, 12 de novembro de 2013 | Publicado em , | Com 0 comentários
O Mercado de Produtos Tradicionais de Baião irá realizar-se, a partir de 16 de novembro (inclusivamente), na antiga Escola Primária da Avenida, no centro da vila de Baião. A mudança de localização do mercado, que anteriormente se realizava no Jardim Dr. Teixeira da Silva, junto ao Posto de Turismo, deve-se ao aproximar da época fria, que irá trazer consigo temperaturas mais rigorosas e o aumento da precipitação.

O Mercado de Produtos Tradicionais de Baião conta atualmente com cerca de 15 pequenos produtores agrícolas, que ali vendem as suas produções caseiras.

O mercado decorre todos os sábados, entre as 08h30 e as 13h00.
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Já há datas para a Festa de Natal Sénior 2013! Os dias 08 e 15 de dezembro serão marcados por uma grande dose de alegria, convívio e animação, numa festa aberta a todos os cidadãos baionenses a partir dos 60 anos de idade e que se realiza no Pavilhão Multiusos de Baião. Aqui pode ser confirmado o programa do evento e as datas correspondentes a cada freguesia do concelho. A data limite de inscrição é a de 29 de novembro e deve ser feita diretamente na Junta de Freguesia.

PROGRAMA
09h30 - Recolha dos participantes
11h00 - Missa
12h30 - Almoço Convívio
15h00 - Baile e animação musical
17h00 - Lanche Convívio
18h00 - Encerramento

08 DE DEZEMBRO: Ancede e Ribadouro; Grilo; Gôve; Santa Cruz do Douro e São Tomé de Covelas; Loivos do Monte; Valadares;

15 DE DEZEMBRO: Campelo e Ovil; Santa Marinha do Zêzere; Gestaçô; Teixeira e Teixeiró; Loivos da Ribeira e Tresouras; Frende; Santa Leocádia e Mesquinhata.
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O Presidente da Câmara Municipal de Lamego, Francisco Lopes, foi eleito Presidente do Conselho Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal do Douro, em reunião deste órgão ocorrida a 11 de novembro, no Museu do Douro. Para as duas vice-presidências foram eleitos José Marques e Gustavo Duarte, autarcas de Sabrosa e Vila Nova de Foz Coa.

Este foi o terceiro ato eleitoral para os órgãos desta estrutura administrativa, criada no âmbito da Lei 45/2008, e regida atualmente pela Lei 75/2013 de 12 de setembro, que estabelece o novo estatuto das entidades intermunicipais. Recorde-se que a CIM Douro agrega dezanove municípios da NUT III Douro, que veio substituir, em definitivo, a Comunidade Urbana do Douro, criada em julho de 2004.

Para além do conselho intermunicipal, que será liderado nos próximos quatro anos por Francisco Lopes, são órgãos da comunidade intermunicipal a assembleia intermunicipal, o secretariado executivo intermunicipal e o conselho estratégico para o desenvolvimento intermunicipal.

Entre outras competências, cabe ao conselho intermunicipal definir as opções políticas e estratégicas da CIM Douro e submeter à assembleia municipal a proposta do seu plano de ação e orçamento, bem como aprovar os planos, os programas e os projetos de investimento e desenvolvimento de interesse intermunicipal e posteriormente propô-los ao Governo. Em concreto, destaca-se a gestão de programas de apoio ao desenvolvimento regional e a preparação do próximo Quadro Comunitário de Apoio, programado para o período 2014-2020. Cabe igualmente às comunidades intermunicipais assegurar a articulação das atuações entre os municípios e os serviços da administração central, nas áreas do ordenamento do território e conservação da natureza, mobilidade e transportes, segurança e proteção civil, redes de equipamentos públicos e promoção do desenvolvimento económico, social e cultural.



Com sede na cidade de Vila Real, a CIM Douro abrange os municípios de Lamego, Mesão Frio, Alijó, Armamar, Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Murça, Peso da Régua, Moimenta da Beira, Penedono, S. João da Pesqueira, Sernancelhe, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião, Tabuaço, Tarouca, Torre de Moncorvo, Vila Nova de Foz Coa e Vila Real.
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Após a apresentação do projeto “Mesão Frio: Percursos de uma identidade” no Hotel Douro Scala, em Cidadelhe e no Auditório Municipal de Mesão Frio, os alunos do Mestrado em comunicação audiovisual, da Escola Superior de Música, Artes e Espetáculo (ESMAE), regressaram à região duriense e, desta vez, apresentaram os seus projetos na Fundação do Museu do Douro, onde estarão patentes durante um mês. A abertura oficial da exposição com a projeção dos respetivos filmes, aconteceu no passado dia 9 de novembro. O desafio foi lançado aos alunos no âmbito do projeto da Residência Artística de Fotografia e Cinema Documental e contou com o apoio da Câmara Municipal de Mesão Frio.

Três documentários e sete projetos fotográficos compõem a exposição. O conjunto de trabalhos retrata o concelho de Mesão Frio, desde o trabalho na vinha à desertificação humana. A mostra pretende levar os visitantes numa viagem pelo concelho, acompanhando as gentes e lugares que coabitam entre um progresso turístico permanente e um desenvolvimento social, económico e cultural lento e, por vezes, esquecido, fazendo referência a algumas identidades da região de Mesão Frio, numa intervenção que visou registar memórias pessoais e coletivas.

Nestes trabalhos, os estudantes exploraram os cenários da desertificação (“Registo. Particípio Passado”), o trabalho na terra (“O Tempo Que Durar”), as instituições da vila (“Realidade sim. Realidade não. A que estiver”) e a paisagem da região (Paisagem Vertical; O Cativeiro das Algemas Invisíveis). Durante todo o trabalho, os alunos contaram com a colaboração dos habitantes das localidades de Cidadelhe e Barqueiros, da Santa Casa da Misericórdia de Mesão Frio e da Câmara Municipal.