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Notícias de Última Hora
Por Unknown | segunda-feira, 31 de maio de 2010 | Publicado em | Com 0 comentários
A Escola Electrão é um projecto da Associação Portuguesa de Gestão de Resíduos Eléctricos e Electrónicos, que contou com o apoio do Ministério da Educação e da Agência Portuguesa do Ambiente. O principal objectivo deste projecto foi sensibilizar e envolver os professores, alunos, funcionários e comunidade em geral no esforço global da reciclagem e valorização dos resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos.

A dinamizadora deste projecto na Escola Secundária Dom Egas Moniz foi a Prof. Áurea Vaz , que contou com a colaboração das Prof. Célia Sequeira e Marisa Rebelo. A Câmara Municipal de Resende e o Sr. Vereador Albano Santos deram o seu prestimoso contributo.

A cerimónia do encerramento do projecto terá lugar, no próximo dia 2 de Junho, em Lisboa, no Centro de Congressos, na qual participará a Escola Secundária de Resende.

in PAUS-RESENDE
Por Unknown | domingo, 30 de maio de 2010 | Publicado em | Com 0 comentários

Envie fotografias do IX FESTIVAL DA CEREJA - RESENDE para o e-mail noticiasderesende@hotmail.com

Por Unknown | | Publicado em | Com 0 comentários

Ficam aqui algumas fotografias do IX Festival da Cereja - Resende
Por Unknown | | Publicado em | Com 0 comentários
(Clique na imagem para ampliar)
Por Unknown | | Publicado em | Com 0 comentários

Resende abriu mais uma vez as portas à festa da cereja. Ainda não eram 15h e muitas centenas de visitantes já inundavam a vila para apreciar e comprar o fruto mais bonito e apetecido da época. Foi ao som do grupo conimbricense "Roncos e Curiscos" que o Largo da Feira se fez festa. Mais de 120 vendedores iam dando a provar e vender as caixinhas das nossas cerejas, cujo preço não podia ultrapassar os 3€00/Kg.

Às 15h30, já se encontravam estacionados 21 autocarros que demandaram Resende neste sábado.

Além das bancas da cereja, os visitantes podiam apreciar e comparar artigos de artesanato expostos em cerca de uma dúzia de stands.



in PAUS-RESENDE
Por Unknown | sábado, 29 de maio de 2010 | Publicado em | Com 0 comentários
A Loja do Cidadão de Resende, que disponibiliza aos cidadãos uma série de serviços num único local, celebra no próximo sábado, dia 29 de Maio, o seu primeiro aniversário.

No dia 29 de Maio, faz um ano que a Loja do Cidadão de Resende abriu ao público. Localizada na Avenida D.Afonso Henriques, em Resende, a Loja tem presentes os balcões da Segurança Social e do Instituto dos Registos e do Notariado, bem como o Balcão Multiserviços.
Enquanto conceito inovador que permite a realização de diversos serviços simples e de diferentes entidades num posto único de atendimento, o Balcão Multiserviços presente em Resende integra o atendimento da ADSE, Automóvel Club de Portugal, Caixa Geral de Aposentações, Direcção-Geral da Saúde, Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres e ainda serviços da Câmara Municipal de Resende.

[Fonte: Portais do Cidadão e da Empresa]
Por Unknown | | Publicado em | Com 1 comentários
Festa da Cereja começa hoje com cerca de metade da produção conseguida em 2009

Parecem bandos de pardais, os homens, as mulheres, empoleirados nas cerejeiras, depenicando-lhes os bagos vermelhos. As cerejas que dão fama a Resende e proveito ao agricultor. Este ano, menos, é verdade. Porque o frio levou metade.

Estão maduras, há que as apanhar. Senão virão os melros vestidos de escuro esconder-se na folhagem. E depenicar. "Com cuidadinho... não se podem ripar e têm de levar o pé!" avisa Francisco Tuna, agricultor de Barrô, a freguesia de Resende que abre a porta à Região Demarcada do Douro, com as videiras em pacífica convivência com as cerejeiras.

Duas destas árvores parecem animadas. Falam pela boca de António Matias, Alípio Miranda, Adérito Feliciano e Adriano Ferreira. Nelas pendurados, mãos livres para as dependurar a elas, às cerejas. No armazém, Tuna já alindou as caixas que há-de ter, reluzentes, no Festival da Cereja que se realiza hoje e amanhã na vila de Resende, organizado pela Câmara Municipal. "A gente ia ao Porto e ninguém identificava o concelho. Hoje fala-se em Resende e logo associam à capital de cereja", lembra.

Todo o ano

Francisco Tuna não escolheu os trabalhadores por terem nomes começados por A. Calhou. António e Alípio trabalham para ele o ano todo. Adérito, 68 anos, e Adriano, 74, estão aposentados mas a precisar de se entreter e de ganhar uns extras. Mas se o primeiro explica que foi mais para "dar a mão ao patrão, senão ainda havia de ficar sem pessoal para apanhar a cereja", o segundo vai directo ao assunto: "Já fui operado à próstata, ando a tomar remédios que custam cento e tal euros por mês, a pensão é de 300 euros e não chega. Tenho de lutar pela vida, não é?"

É. Calhou-lhes bem que o "patrão" tivesse dificuldade em arranjar pessoal. "Muitas vezes quase é preciso pedir por favor, para além de pagar cinco euros à hora", desabafa. Tanto Adérito como Adriano já se não aguentam a apanhar cereja o dia todo, mas entre estar no café e andar na apanha, admitem a segunda hipótese como mais saudável e rentável.

Talvez até passassem a tarde no café de Domingos Bernardo, que fica ali a meia dúzia de passadas, a beber uma tacita de tinto. Que, em bom abono da verdade, não lhes faltou durante a apanha. O garrafão encostado ao toro da cerejeira, de púcaro a abafar o gargalo, com indesmentíveis sinais de ter sido frequentado.

Tonelada e meia

Domingos ainda tem nas árvores "uns 300 quilitos de cereja". Afigura-se-lhe que este ano não irá além da tonelada e meia. Se o ano fosse bom seriam umas três. Metade tolheu-se, apodreceu, caiu. "A cereja é um fruto delicado. Nem sabemos se quer muita água ou muito calor, umas vezes vinga bem com frio, outras não".

Resolver semelhante dilema não lhe tira o sono e, valha a verdade, vender as cerejas também não. "Vendo algumas à beira da estrada e outras à Cermouros". É a esta empresa plantada às portas da vila de Resende que chega muita da produção vários concelhos do Douro Sul.

O sócio-gerente, José Almeida, estima que "é a empresa que mais cereja comercializa no país". Para este ano prevê cerca de 800 toneladas. "Num ano razoável poderia chegar às 1500 ou 1800". Toda ela vendida em Portugal.

Apesar da posição dominante, José Almeida veria com bons olhos mais concorrência. "Mais duas ou três casas como a Cermouros. Porque assim havia mais concentração do produto, o que era bom para fazer os preços", frisa o empresário, que não vê mal nenhum em que os produtores vendam a cereja junto à estrada.

Quem for a Resende este fim-de-semana verá Zaida Pinheiro com a sua produção às portas da Penajóia (Lamego). "Colheita própria, toda escolhida pela minha mão. Tão boas são no cimo como no fundo da caixa", garante.

EDUARDO PINTO

in Jornal de Notícias
Por Unknown | sexta-feira, 28 de maio de 2010 | Publicado em | Com 0 comentários
Nos dias 22 e 23 de Maio teve lugar no Pavilhão da Escola EB2+3 Abel Varzim, em Vila Seca, concelho de Barcelos, a Fase de Qualificação (Zona Norte) para a 3ª Divisão Nacional em Ténis de Mesa. Disputaram esta fase os primeiros classificados dos respectivos campeonatos distritais, num total de 6 equipas: Centro Cultural de Currelos/Esc. Sec/3 Carregal do Sal (distrito de Viseu), S. B. União Alhadense (distrito de Coimbra), C. A. T. M Espinho (distrito de Aveiro), C. Atlântico Madalena (distrito do Porto), C. T. M. Tamel S. Pedro Fins (distrito de Braga) e Club Vila Real (distrito de Vila Real). As 4 primeiras equipas qualificavam-se para a 3ª Divisão Nacional. “A equipa do Centro Cultural de Currelos/Esc. Sec/3 Carregal do Sal, pela primeira vez filiada na Associação de Ténis de Mesa do Distrito de Viseu, e logo no primeiro ano, conseguiu um brilhante 2º lugar e, consequentemente, o apuramento para disputar o Campeonato Nacional da 3ª Divisão na próxima época. Mais uma vez estes atletas estão de parabéns pelo brilhante desempenho, por terem alcançado os objectivos desta época e por dignificarem e levarem longe o nome do Concelho de Carregal do Sal e da própria Associação Distrital” refere o Presidente da Direcção/Fundador Aquilino Rocha Pinto.

Este Dirigente, salientou também, que na próxima época esta colectividade e o Agrupamento Vertical de Lamego - Ténis de Mesa, representarão o Distrito de Viseu, no sentido de atingirem os lugares cimeiros do Campeonato Nacional da 3ª Divisão, Seniores Masculinos – Zona Centro Norte. Sabendo da dificuldade acrescida e do nível elevado das restantes equipas.

Resultados:
Centro Cultural de Currelos/Esc. Sec/3 Carregal do Sal - S. B. União Alhadense    4 - 0
Centro Cultural de Currelos/Esc. Sec/3 Carregal do Sal - C. A. T. M Espinho        4 - 1
Centro Cultural de Currelos/Esc. Sec/3 Carregal do Sal - C. Atlântico Madalena     0 - 4
Centro Cultural de Currelos/Esc. Sec/3 Carregal do Sal - Club Vila Real             4 - 0
Centro Cultural de Currelos/Esc. Sec/3 Carregal do Sal - C. T. M. Tamel S. Pedro Fins 4 - 3

Classificação Final:
1º - C. Atlântico Madalena
2º - Centro Cultural de Currelos/Esc. Sec/3 Carregal do Sal
3º - C. A. T. M Espinho
4º - Club Vila Real
5º - S. B. União Alhadense
6º - C. T. M. Tamel S. Pedro Fins



Os atletas, da esquerda para a direita:
Luís Campos, Carlos Figueiredo, Tiago Dinis, Afonso Loureiro e José Paiva.
Por Unknown | | Publicado em , | Com 0 comentários
O PSD é assim como um paradoxo. Como naquele sketch dos Gatos Fedorento sobre a posição de Marcelo Rebelo de Sousa sobre a despenalização do aborto: Concorda? Sim. Não. Talvez. Porque sim. Obviamente não. Evidentemente que sim. Claro que não.

Eu, já em artigo anterior, me tinha referido aos ziguezagues dos sociais democratas, mas a situação é muito mais grave do que transparecia.

Afinal, Pedro Passos Coelho começou a entrar em derrapagem ao fim de pouco tempo. Quis dar uma imagem de grande líder, que se coloca para além das pequenas questões partidárias, que coloca as instituições em primeiro lugar, que é profundamente patriótico e salvador do país. Vai daí encontra-se com o Primeiro Ministro a quem sugere e exige cortes vários, nos investimentos públicos, nas despesas do Estado e nos salários, propondo ainda o aumento de impostos, a troco de dar a mão ao país, como ele afirmou; para além disso falou aos portugueses e pediu-lhes desculpa, afinal, por fazer aquilo que devia ser feito.

Mas, escassos dias após tudo isso se ter passado, é ver agora o PSD célere e em correria desenfreada, em todos os recantos do país, a exigir obras, a pedir mais investimento e a clamar pelo aumento das despesas do Estado nas mais diversas áreas. É o chamado paradoxo ou mais uma versão do “muito bem prega Frei Tomás”.
Fiquei estupefacto com tamanha falta de coerência. Mas, bem vistas as coisas, é mais uma daquelas derivas a que o PSD já nos vem habituando.

Senão vejamos.

Nas obras públicas são contra todas, mas depois vêm exigir todas e mais algumas para todos os municípios e territórios.

Nas energias renováveis, dizem que concordam, mas depois vêm colocar em causa todos os programas e todos os planos que visam aumentar a nossa segurança energética através da diversificação das fontes de energia.
Na saúde, dizem que temos que racionalizar mas quando a Ministra apresenta um plano para a redução de custos o PSD acha que todas as medidas são cegas e erradas sem apresentar qualquer tipo de alternativas a não ser a de acabar com o SNS.

Na segurança social, não encontrando melhor solução no âmbito das políticas públicas, dizem-nos que o melhor era mesmo a sua privatização!

Na banca já todos bem sabemos o que faria. Matava a CGD através da sua privatização. Aquilo que nem ao mais liberal dos liberais passaria pela cabeça, passa pelo pensamento e pela vontade de Pedro Passos Coelho.
Ou seja, o PSD quando se trata de teorizar e apregoar medidas em abstracto e nas nuvens, quer fazer todos os cortes possíveis e imaginários, mas quando se trata de questões concretas e objectivas para os territórios e para as pessoas, quer a execução de todas as obras e mais algumas e o benefício para todas as classes profissionais.

Não, esta não é uma forma leal e patriótica de fazer política. Esta é uma forma populista e politicamente irresponsável, que descredibiliza a política e os políticos.

Com este PSD não creio que haja “tango” que resista! Aguardemos para ver!

Acácio Pinto
Deputado do PS

in Letras e Conteúdos
Por Unknown | | Publicado em , | Com 0 comentários
O Governo completa pouco mais de meio ano de mandato. São falhanços na solução dos problemas que o país tem, e não em problemas que o país não tem, nem precisa. É uma característica dos maus governos. Não têm faltado governos que, em vez se concentrarem em resolver os problemas reais do país, resolvem apenas os de alguns interesses muito particulares. Vejamos: este governo começou o mandato empenhadíssimo em tratar do casamento dos homossexuais. A realidade de hoje demonstra que esse não era o principal problema do País. Outro exemplo: a avaliação dos professores não será o principal problema da educação, mas este governo conseguiu que em dois anos e meio assim fosse.

O País precisa de um novo Aeroporto, ou do TGV? Parece que não: este último equipamento é necessário para percorrer grandes distâncias que o País não tem; quanto ao aeroporto, a pressão da procura diz-nos que o Aeroporto da Portela parece chegar para muitos e longos anos. Este é o governo que parece “leiloar” a localização do novo Aeroporto, ou as linhas de TGV, demonstrando um especial jeito para arranjar sarilhos (ou para nos meter neles). O PS sabia, e o Eng. Sócrates sabia, porque o mundo inteiro sabia, que o défice não era de 5,9%, como afirmou em campanha. Esse valor mais do que duplicou.

Este meio ano tem sido um pesadelo, pelas dificuldades que surgem todos os dias e pela incapacidade demonstrada pelo governo em encontrar soluções. Alguns exemplos de um governo perito em arranjar problemas: as verbas do QREN, que podiam ser uma ajuda preciosa para as empresas. A meio do programa, (2007 a 2013), regista-se uma execução que evolui de 5% para 11%, quando deveriam estar executados 47%, e muito daquele resultado é da responsabilidade dos municípios e não das empresas. Temos ainda o PRODER (programa para o desenvolvimento Rural): a execução em 2009 foi de 14%, e subiu para 17% em 2010, quando devia estar igualmente em 47%. Ou seja, é dinheiro que devia estar a criar riqueza, a ajudar empresas e famílias que enfrentam todos os dias dificuldades, e que corremos sérios riscos de se perder por inércia do Governo.

O problema é que para fazer face às despesas diárias em bens de consumo, sempre mais caros (electricidade, mais 2,9%, água, mais 1,4%; energia, mais 12%; e transportes, mais 5,3%), muitos não têm sequer emprego - são já mais de 10%. E nem os estrangeiros escapam: dos 54.228, estão no desemprego 7,070. Precisamos de rigor, coragem e justiça, características que falam a este governo. Rigor no “rendimento mínimo”, que teve um aumento de 20,1% em relação a igual período de 2009, em muitos casos para quem não merece. Coragem para cortar na despesa corrente, em vez de nomear “boys”, como aconteceu recentemente no IEFP, avançar com rescisões por mútuo acordo na função pública. Justiça, num combate feroz às desigualdades entre os prémios e ordenados dos quadros das empresas participadas pelo Estado.

O país pede o melhor de cada um de nós, mas exige que o Governo seja competente, e que se concentre nos seus verdadeiros problemas, que saiba propor, negociar e ouvir, ou seja precisamos de uma atitude “patriótica” da oposição e do governo.

Hélder Amaral
Deputado do CDS-PP
Por Unknown | | Publicado em , | Com 0 comentários
Quando eu era jovem a erva daninha mais temida pelos agricultores da minha aldeia era o escalracho, pela capacidade de enraizamento e propagação de todos os seus “braços”. Eles bem sabiam que courela com escalracho não dava “pão”.

Assistimos, também, hoje, a políticos da oposição que utilizam a técnica do escalracho. Tentam a todo o transe lançar rizomas e nódulos (qual escalracho!) donde saem raízes que visam multiplicar a propagação de ataques de carácter e de violações dos mais elementares direitos à palavra e à privacidade das pessoas.

Não querem saber das garantias legais e constitucionais, nem de mais nada que não seja alastrar os seus instintos rasteiros às conversas privadas que só em matéria de processo criminal podem ser utilizadas. Não lhes interessa a separação de poderes, entre os tribunais e a política, nem os limites das Comissões de Inquérito. Só lhes interessa a devassa privada, os julgamentos populares, o ataque ao bom nome, a inquisição.

O PS sempre se bateu e baterá pelo cumprimento das garantias constitucionais. Os deputados e as Comissões não estão acima da Constituição. Mota Amaral também assim o entendeu e decidiu! Em consciência e por convicção!

Acácio Pinto
Deputado do PS

in Letras e Conteúdos
Por Unknown | quinta-feira, 27 de maio de 2010 | Publicado em | Com 0 comentários
Por Unknown | | Publicado em | Com 0 comentários
Instituídos a 25 de Abril de 1835, os distritos são uma criação do Liberalismo, inspirada nos “départements” franceses, com o objectivo de «facilitar a acção do governo e fazê-la chegar a todos os pontos da monarquia (…) e proporcionar aos cidadãos o recurso cómodo às autoridades» (Luís Silveira, Território e Poder, Patrimonia Historica, 1997).

Os princípios e os critérios adoptados para a sua delimitação, tributários da proposta de divisão do reino em 17 comarcas, de 1827, foram o equilíbrio entre a extensão e a população das circunscrições e as características físicas que condicionavam as comunicações no seu interior.

A sua história é marcada por uma grande estabilidade do mapa original (apenas foi criado um novo distrito, o de Setúbal, em 1926) e do papel que sempre desempenharam no sistema político nacional: o de representação política do governo junto das populações e o de base das circunscrições eleitorais e das organizações partidárias.

E talvez seja esta a explicação para a sua longevidade, uma vez que revelaram sempre uma invulgar capacidade de resistência às inúmeras tentativas de extinção, veiculadas por diferentes governos e regimes.

Nos últimos anos, a questão tem sido evocada por várias vezes. O governo de Durão Barroso prometeu acabar com eles, uma vez que, como afirmava o Secretário de Estado da Administração Local, Miguel Relvas, «a divisão do país em distritos está completamente desajustada das novas realidades territoriais» e que estes «servem apenas para eleger deputados e para justificar a existência de governadores civis».

O anterior governo Sócrates, mesmo sem falar do assunto, propôs a adopção de um modelo coerente para a administração desconcentrada do Estado, em torno das cinco regiões-plano e das chamadas NUT III (Nomenclatura de Unidades Territoriais). E passando das palavras aos actos, foi impondo este novo modelo de organização territorial nas diversas áreas, como a gestão do QREN, o associativismo municipal ou a organização do sistema judicial.

No caso da Região Norte, esta reforma vai ter repercussões importantes. Com a excepção do distrito de Viana do Castelo, cujos municípios vão integrar a unidade territorial Minho-Lima, todos os outros serão desagregados, passando os seus municípios a integrar 2 ou mais das novas unidades territoriais: Braga (Cávado e Ave); Porto (Área Metropolitana do Porto e Tâmega); Vila Real (Douro e Trás-os-Montes); e Bragança (Douro e Trás-os-Montes.

O impacto será também significativo nos distritos de fronteira, em particular nos distritos de Aveiro e de Viseu, sendo que uma parte dos municípios do primeiro vão passar para a Área Metropolitana do Porto e dos segundos para a NUT III Douro.

Polémicas à parte, é indiscutível que a actual divisão distrital já não está ajustada à realidade territorial, demográfica e económica do país e não cumpre os seus objectivos e a sua missão original.

Acresce que Portugal não pode continuar enredado neste emaranhado de divisões administrativas que fazem com que, por exemplo, um cidadão de Resende se tenha de deslocar a uma meia dúzia de locais para resolver os seus problemas com a administração pública. Urge, pois, adoptar um novo modelo de organização e de administração do território: homogéneo, coerente e funcional. Mas responderá este novo modelo a esse desafio?

Em princípio, sim. Mas convém chamar a atenção, desde já, para alguns aspectos que me parecem críticos para a sua implementação e o seu sucesso.

Em primeiro lugar, importa garantir que esta não seja mais uma divisão administrativa a acrescentar às muitas outras já existentes no país. O que implica que todos os ministérios passem a adoptar este modelo e que haja coragem para acabar de vez com os distritos e com a matriz político-administrativa que os suporta, instituindo novos círculos eleitorais e desafiando os partidos a substituir a sua organização distrital por uma outra baseada nas novas unidades territoriais.

Em segundo lugar, o mapa das NUT III revela algumas incongruências e aponta para dificuldades sérias na gestão dos inúmeros serviços públicos. Com efeito, o novo modelo, para além de desequilibrado do ponto de vista demográfico (a AM do Porto tem mais de 1,5 milhões de habitantes, enquanto Trás-os-Montes pouco mais de 220 mil), implica, por exemplo, que a população de Vila Nova de Foz Côa, habituada a deslocar-se à sua capital de distrito, a Guarda, passe a relacionar-se com Vila Real.

Ora, esta alteração conduz a um aumento considerável da distância e sobretudo do tempo de acesso ao respectivo centro administrativo, o que não deixará de provocar reacções e contestações justificadas. Importa, pois, como aconteceu com o mapa judicial, prever a criação de circunscrições operacionais que permitam minorar situações como esta, ajustando a administração ao território.

Finalmente, em terceiro lugar, esta reforma só faz sentido se prenunciar uma efectiva descentralização e, complementarmente, a criação de regiões administrativas, com base nas actuais áreas de intervenção das Comissões de Coordenação e de Desenvolvimento Regional. Como tal parece ser o caso, cumpra-se então o anunciado no programa do governo, dotando estas instituições de competências substantivas na concertação estratégica e na coordenação das políticas e serviços sectoriais à escala regional. O País e o Norte agradecem.

|Luis Leite Ramos|

in Regionalização
Por Unknown | | Publicado em | Com 0 comentários
Por Unknown | quarta-feira, 26 de maio de 2010 | Publicado em | Com 0 comentários
Uma turma de alunos do 6.º ano de escolaridade da Escola Básica do 2.º Ciclo de Resende participou na actividade tradicional da apanha da cereja, numa acção desenvolvida pelo Serviço Educativo do Museu Municipal.

A actividade, que se encontra inserida no projecto curricular de turma intitulado "Mãe-Terra", decorreu numa propriedade do produtor Rogério da Silva situada em S. João de Fontoura.

Durante a visita os alunos ouviram atentamente as explicações do produtor que alertou para o facto da cereja ser um fruto delicado e como tal é necessário adoptar alguns cuidados aquando da sua apanha.

Após as explicações, os alunos deitaram mãos à obra e colheram alguns quilogramas de cereja, sendo que ainda tiveram oportunidade de provar o delicioso fruto.

Com a realização desta actividade pretendeu-se divulgar o património rural e o «saber-fazer» nos domínios etnográfico e antropológico, perceber o papel decisivo que o seu conhecimento e preservação tem na manutenção da identidade e, sobretudo, na valorização da população concelhia, bem como conservar os conhecimentos e práticas de saberes ancestrais.

in Câmara Municipal de Resende
Por Unknown | terça-feira, 25 de maio de 2010 | Publicado em | Com 1 comentários
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in PAUS-RESENDE
Por Unknown | | Publicado em | Com 2 comentários
Caldas de Aregos conta a partir de agora com uma caixa multibanco (ATM) instalada no edifício do Posto de Turismo, junto ao cais turístico-fluvial.

O Município juntamente com a Empresa Municipal Tur Aregos empenharam-se na instalação deste sistema nesta localidade que contou com o apoio do Banco Santander.

A ausência de uma caixa multibanco em Caldas de Aregos era há muito sentida pelas populações locais e turistas que se deslocam à região.

Assim, a instalação desta ferramenta indispensável para a maior parte dos consumidores vem responder às necessidades financeiras e básicas da população local, visitantes e turistas.

in Câmara Municipal de Resende
Por Unknown | | Publicado em | Com 3 comentários
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Este ano não faltarão surpresas e brindes para todas as famílias.

A Associação de Pais do Agrupamento de Escolas Monsenhor Jerónimo do Amaral, como entidade organizadora, vai levar a cabo a realização do 2º PICNIC FAMILIA no Parque Corgo no próximo dia 29 de Maio, e começa logo pelas 9 horas da manhã, onde todas as escolas do concelho participam.
Incluído no evento, existe a realização de um Passeio /Corrida de 1 milha pela República, pelo facto de estarmos no ano do Centenário da Republica, esta organização é levada a Cabo pela União das Associações de Pais do Concelho de Vila Real, com a Associação de atletismo de Vila Real em conjunto com o Governo Civil e o Município de Vila Real. As inscrições são feitas directamente no local, que será por trás do Teatro, ás 9 horas do próprio dia.

A partir das 11,30 horas, as famílias podem ir ver um filme “Chovem Almôndegas”, por apenas 1,5 euros por pessoa, em que o bilhete pode ser tirado no próprio cinema a partir de dia 27.
No ano passado as crianças ficaram radiantes com o Soltar dos Pombos, pois este ano, a Associação Columbófila de Vila Real irá presentear os presentes a partir das 13 horas.

Este ano haverá a envolvência de todas as forças de segurança, começando com a GNR, que participará com a Brigada cinotécnica(cães), com a parte dos cavalos e outras acções a levar a cabo. A PSP terá também presença através da participação dos cães, e da equipe das minas e armadilhas, e …., relativamente a participação das entidades militarizadas contamos com a participação do Exército, que levara a cabo um conjunto de actividades para todos que queiram tomar o gosto, bem como pela 1ª vez haverá uma participação da Marinha, através da Policia Marítima, em que a mesma irá disponibilizar um barco para que todos que queiram dêm uma volta pelo nosso rio CORGO. Também pela 1ª vez haverá a participação da Força Aérea, com um conjunto de acções que irão levar a cabo, que será certamente uma surpresa a oferecer aos participantes.

O convite as entidades recreativas e desportivas ficou a cargo do município de Vila Real, o qual tem ajudado e muito para que esta acção seja possível, não faltarão Grupo de Cantares e Ranchos bem como entidades desportivas.

Mais um ano contaremos com a presença das cooperações dos bombeiros, bombeiros da Cruz Verde, e da Cruz Branca, que mais um ano irão deixar muitas famílias felizes, no qual no ano passado tiveram também uma participação exemplar.

O Parque Natural do Alvão terá mais uma vez uma presença, forte no evento.

Todas os alunos das escolas do concelho são convidados a participar, basta que sejam acompanhados pelos seus encarregados de educação ou familiares .

A UTAD, teve e tem um excelente contributo, visto que este ano o cartaz e o site das www.familiasunidas.eu, ficou a cargo de um aluno da Licenciatura Comunicação e Multimédia, que é o Ricardo Cardoso, a instituição irá ter presente algumas mostras de alguns cursos que a mesma lecciona no nosso distrito.
A Emar pelo 2º ano consecutivo irá presentear os presentes com a vinda de um camião inovador, que servirá para passar a mensagem que devemos respeitar o nosso planeta.

Como patrocinadores este ano temos a MCoutinho que desde o primeiro momento se prontificou em ajudar e em colaborar em tudo que fosse necessário de modo que se tratava de um evento para o Distrito de Vila Real, a mesma convidou algumas figuras públicas a estarem presentes no mesmo evento de forma a presentear os participantes, não só com os vários actores bem como com alguns brindes que serão oferecidos durante o evento.

Além da MCOUTINHO, teremos a Participação da Optimus, do Centro Comercial Dolce Vita, da ROX , Crédito Agrícola, da sociedade Ponto Verde e de muitas mais, ao qual agradecemos todo apoio e empenhamento.

Esperamos que possam usufruir junto das vossas famílias, deste grande evento, que haverá cavalos, Barcos e muitas actividades desportivas, para todos usufruírem.
Não faltarão brindes e Thsirts, e muito mais, haverá muitas figuras do meio da TV e da Moda presentes no evento.

Neste ambiente acolhedor que possuímos, no NOSSO PARQUE CORGO, onde o verde da relva e o correr da água, e com todas as famílias presentes, teremos um ambiente propicio para darmos o exemplo em como somos uma cidade, onde o VALOR FAMILIA, ainda é e será um VALOR A RESPEITAR. Esta alegria não se vive todos os dias, traga o seu filho e venha usufruir desta qualidade de vida.
Não falte a grande foto que será tirada no Parque Corgo neste Sábado.

È possível fazermos um evento para todas as famílias, sem que seja necessário haver dinheiro, para que as coisas se façam basta que todas as entidades, estejam unidas, agradecemos a todas as entidades que estão referidas nem que não estejam, por uma questão de limitação de espaço , em nome de todos os pais agradecemos todo apoio, e contributo.

Até Sábado.
O Presidente
Associação de Pais da Monsenhor Jerónimo do Amaral
Justino Silva
Por Unknown | segunda-feira, 24 de maio de 2010 | Publicado em | Com 0 comentários
Apresentação publica dos livros “Bom Dia, Pai!” e “Minha Raiz” da autoria de António Correia, no dia 29 de Maio, a partir das 16h00, no Museu Municipal, em simultâneo com a inauguração da exposição da artista Teresa Portela intitulada “Chão Fecundo”.

As receitas provenientes da venda dos livros revertem a favor da Santa Casa da Misericórdia de Resende.

Minha Raiz” é um livro que contém diversos Poemas do autor.

Bom Dia, Pai!” é um “romance sem factos ficcionados, mas apenas envoltos em poéticas deambulações ao sabor das emoções da narrativa, aqui se conta uma linda história de amor e de exemplo, que percorre um século de história de amor e de exemplo, que percorre um século de história, desde os horrores da I Grande Guerra até aos nossos dias, passando pela guerra colonial e pela emigração brasileira, tendo por pano de fundo o Douro do tempo dos rabelos e Resende, como epicentro desse universo de pessoas que foram seus reais actores”.


António Correia

Nasceu na freguesia de Anreade, concelho de Resende, Portugal, em 1948.

Poeta, contista e romancista, colaborou em jornais, revistas e na Rádio Macau, essencialmente como cronista.

Foi militar em Angola; bancário, sindicalista e advogado, em Lisboa; advogado, notário, gestor, conselheiro e deputado em Macau, China, durante cerca de 20 anos, após o que voltou à advocacia e à administração de empresas em Lisboa.

Em 2000 foi condecorado pelo Presidente da República Portuguesa com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Mérito.

Actualmente, mantém a sua ligação a Macau e tem igualmente residência no Brasil, refugiando-se (sempre que o deixam!) na Casa da Poesia, Sítio do Arrais, em Resende.

É autor de diversas obras de poesia e ficção.


Data       2010-05-29
Local      Museu Municipal de Resende
Horário   16:00 horas


in Câmara Municipal de Resende
Por Unknown | | Publicado em | Com 0 comentários
‘O Douro Sabe a Cereja!’ É este o tema da nova campanha da empresa de cruzeiros DouroAzul, que, entre 24 de Maio e 13 de Junho, preparou ofertas especiais para os seus passageiros.

De forma a promover o que consideram ser uma das delícias do Douro, a empresa vai oferecer cerejas de Resende nos programas Porto/Régua/Porto e Porto/Pinhão/Porto.

Em comunicado, a DA refere que vai comprar o fruto da época directamente aos produtores locais, como forma de apoia-los e dar força à agricultura.

in Publituris
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João Sequeira Linhas, 56 anos, morreu sábado* à tarde quando se refrescava na praia da Ponte da Lagariça, em S. Cipriano, Resende. O homem residente no Porto, mas natural de Cárquere, no mesmo Concelho, estava de fim-de-semana na sua terra natal para participar na peregrinação arciprestal à Senhora de Cárquere.
No sábado* à tarde, às 15h30 (e uma hora após ter almoçado), o homem decidiu tomar banho no rio Cabrum. Mal mergulhou na água, sentiu-se mal.

Segundo testemunhas ouvidas pelo CM, João Linhas ainda tentou agarrar-se a algumas pedras, mas ninguém o conseguiu salvar. Algumas pessoas que estavam no local ligaram de imediato para o INEM. O helicóptero aterrou pouco depois num campo próximo da Ponte da Lagariça.

Apesar da rápida intervenção do socorro, o homem foi retirado sem vida da água do rio Cabrum. A retirada do corpo para a ponte foi dificultada pelas escadas íngremes de acesso ao local, situação que suscitou críticas dos populares. 'Se fosse para socorrer alguém com vida iria ser muito difícil', comentavam os curiosos que ali se concentraram. O local foi requalificado, há um ano, pela Câmara de Resende, numa obra que custou 120 mil euros.

*alteração do termo "ontem" para "sábado" pelo Notícias de Resende

Retirado do Correio da Manhã
Para ler a notícia na integra clique aqui
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José Sócrates disse, a semana passada, na Assembleia da República, em resposta à moção de censura do PCP, que devemos manter o rumo da reforma sustentável do Estado.

E o que é isso de manter o rumo? Manter o rumo é:
i) prosseguir o investimento público reprodutivo e o investimento privado, designadamente, exportador;
ii) continuar com a sustentabilidade da segurança social sem derivas privadas;
iii) reafirmar sempre o Serviço Nacional de Saúde e a Escola Pública para todos.

E que tradução tem este rumo na nossa região? Tem muita e boa tradução: Hospital de Proximidade de Lamego, cujas obras prosseguem em bom ritmo; inauguração, na semana passada, de três novos equipamentos PARES, em Cinfães (Tendais), Vila Nova de Paiva (Vila Cova Coelheira) e Viseu (Abraveses); construção de inúmeros centros escolares em todo o distrito e requalificação de várias escolas secundárias; prossecução de obras nas energias renováveis (p.e. Barragem de Ribeiradio, que está em construção e parques eólicos) que vão melhorar a nossa segurança energética e reduzir a importação de combustíveis fósseis; aumento de produção da Fábrica de Mangualde da PSA; auto-estrada Viseu-Coimbra que o Ministro tem dito e redito que é para avançar…

Fico-me por aqui, nos exemplos, mas muito mais poderia ser acrescentado.

E o PEC? Que influência vai ter o PEC nestes investimentos? O PEC exige esforços de todos, exigindo mais àqueles que têm mais rendimentos e limitando ao mínimo o efeito sobre as pequenas e médias empresas, mas, como se vê, não está a afectar nem afectará, como parece que desejaria o PSD, estes importantes investimentos de proximidade no Distrito de Viseu.

Acácio Pinto
Deputado PS
2010-05-23
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O BCE (Banco Central Europeu) anda a acalmar o mercado financeiro português, ao financiar os Bancos Portugueses e ao comprar dívida pública nacional. É um sinal preocupante, porque esconde ou disfarça uma realidade difusa. Os jornais afirmam que os bancos estão sem dinheiro, e governo em risco de não poder pagar ordenados. PS e PSD, contra todas as promessas e sem certezas, acordam um brutal aumento de impostos, que vai remeter à falência muitas empresas. Resta aceitar o pedido de desculpas do PSD, porque em grande medida foi uma imposição da zona euro. Quem não sabe governar acaba governado. Falta perceber porque razão o PSD faz um acordo mas aceita que o governo assine o contrato para a construção do TGV Poceirão –Caia, para logo de seguida apresentar um iniciativa para suspender esse contrato. É o PSD no seu melhor: faz de conta que faz oposição, mas no essencial defende os mesmos interesses que o PS. Eles lá sabem porque razão o pais de repente começa e acaba no Poceirão. Muito preocupante é saber se o Governo tem ou não a noção da real situação financeira de Portugal, e se está a cair num estado de despreocupação pelo facto de ter a mão do BCE e do PSD.

A semana teve outro motivo de preocupação: fiquei aterrorizado com a posição do Presidente da Associação Nacional de Municípios, Dr. Fernando Ruas. Os municípios portugueses prestaram (e estou certo que continuam a prestar) um serviço enorme na melhoria de toda a população portuguesa. Apesar disso, basta consultar os inúmeros estudos para ficar claro que são também parte do problema financeiro do país. Não se percebe porque razão, no preciso momento em que se pede a todos sacrifícios, a começar já em Junho, e que pela primeira vez o estado dá sinais de querer por ordem na despesa, o representante dos municípios vem dizer esta coisa fantástica: que não são responsáveis pelo estado actual do país (é verdade não são os únicos, mas são também responsáveis), diz Fernando Ruas, e que com menos transferências fica em risco o apoio social. Inacreditavelmente, não falou em menos pavilhões multiusos, em entregar obras à proposta mais barata, como não aconteceu no parque Aquilino Ribeiro, em menos sedes de municípios, em menos festas… No caso concreto de Viseu, passar a cobrar o Funicular (embora se perceba que se cobrar fica a nu a inutilidade daquela obra). Nada disso veio dizer, mas apenas que fica em causa o apoio aos pobres, aos mais necessitados. Ou seja, entre o futebol de praia e garantir uma refeição a quem dela precisa, o nosso Presidente de Câmara já escolheu onde cortar. Palavras para quê…

Mas, não contente a proposta de não contratar mais ninguém, lá vem o incansável Dr. Ruas pedir ao PS não que peça desculpa, mas que não cumpra o acordado, ou seja, que não aprove a medida que bloqueia a contratação de mais funcionários. Tenho pena que não haja jornalistas de investigação que possam analisar o quadro evolutivo dos mapas de pessoal dos municípios, incluindo empresas municipais, e recibos verdes. Fica a sugestão para que os deputados municipais possam nas próximas assembleias solicitar tal informação. O país precisa de saber que muito dos municípios, sem que nada o justifique para além do mais primário impulso caciqueiro, se transformaram nos maiores empregadores do respectivo concelho, cheios de familiares de militantes do partido.

Termino com uma breve nota à promulgação pelo Senhor Presidente da República da Lei do casamento de pessoas do mesmo sexo. Não concordei, e achei pobre a explicação dada. Fere até, de algum modo, a inteligência de muitos. Estamos tão em crise e tão miseráveis que não nos podemos distrair com este tipo de debates! Não serve. O Senhor Presidente pode ter a certeza de que o povo, “na sua menoridade”, o que vai discutir é o futebol em África e o campeonato do Mundo. A outra razão também é curta”: a Assembleia vai aprovar outra vez e já não será possível vetá-lo. Pois não seria, mas a esquerda assumiria que esta lei é apenas uma provocação e um capricho seu. Faltou coragem, e é pena. Ela tem andado arredada de muitos lideres políticos.

Hélder Amaral
Deputado do CDS-PP
Por Unknown | domingo, 23 de maio de 2010 | Publicado em | Com 0 comentários
As Comemorações do Dia Nacional de Ténis de Mesa no Distrito de Viseu, tiveram lugar, no dia 22 de Maio, organizado pela Associação de Ténis de Mesa do Distrito de Viseu e Câmara Municipal de Moimenta da Beira, foi um verdadeiro sucesso, com a participação de 93 atletas federados e não federados, vindos de Gondomar, Coimbra, Viseu, Lamego, Santa Maria da Feira, entre outros Concelhos do Norte e Centro da País.

“Este torneio, já na sua VIII edição, teve a maior participação de sempre, realizado desta vez “num Município do norte do Distrito de Viseu, promovendo assim a modalidade num Concelho onde a prática da Modalidade a nível Federado não existe” refere o Presidente da Direcção/Fundador, Aquilino Rocha Pinto.

Marcaram presença na entrega de Prémios a Vereadora do Pelouro do Desporto, Alexandra Marques e vários Dirigentes da Associação Distrital da Modalidade.

FOTO 1 – Momento de entrega de prémios (cabaz de produtos do Concelho) aos três primeiros classificados do escalão C femininos, realizado pela Vereadora do Desporto, Alexandra Marques e Dirigentes da ATMD Viseu.

FOTO 2 – Vereadora Alexandra Marques, ladeada pelos Dirigentes da Associação Distrital, Paulo Ferreira e Filipe Lima;







Artigo elaborado pelo
Gabinete de Comunicação e Imagem da ATMD Viseu 
Por Unknown | | Publicado em | Com 0 comentários



Decorreu na passada sexta-feira, dia 21 de Maio, no Auditório Municipal de Resende, a apresentação dos projectos da iniciativa de alunos e docentes da Escola Secundária Dom Egas Moniz, integrados no Plano Nacional de Educação para o Empreendedorismo( PNEE). Estiveram presentes, entre outras entidades, a Prof. Dulce Pereira, em representação do Sr. Presidente da Câmara Municipal, representante da DREN, Sr. Vereador Albano Santos, alunos participantes, docentes coordenadores, instituições parceiras e pais.

Todos os presentes ficaram surpreendidos pelas ideias inovadoras, entusiasmo e envolvimento conseguidos.
O tema dos vários projectos foi a cereja. E justifica-se, já que este é um fruto emblemático do concelho de Resende, cujo potencial económico e comercial ainda não está devidamente explorado. Os produtores e arrendatários limitam-se a apanhar as cerejas e a enviá-las rapidamente para os mercados. Ainda não existe um aproveitamento dos seus derivados, como por exemplo: almofadas e luvas de caroços, aguardentes, licores, geleias, compotas, cristalização, pezinhos de chá, cereja em calda, cereja em vácuo, perfumes... E ainda há muito a fazer no que concerne a caixas de transporte, uniformes de venda e quiosques.

O Plano Nacional para o Empreendedorismo, lançado pelo Ministério da Educação, pretende incutir atitudes que incentivem o espírito empreendedor e de iniciativa nos jovens. Esperemos que as ideias desenvolvidas pelos alunos e apoiadas e coordenadas pelos docentes da Escola Secundária tenham aplicação prática em iniciativas empresariais, que ajudem a promover o desenvolvimento do nosso concelho.

Parabéns, pois, aos alunos participantes e aos docentes coordenadores dos vários projectos e, muito em especial ao Dr. Adérito Lopes, coordenador geral desta iniciativa, que (esperemos) irá ter repercussões no futuro empresarial de Resende.


Hora
Actividade

09.30H








10.20H




11.00H

11.30H


12.30H

14.00H





15.00H




16.00H
Manhã
Sessão de Abertura
Director
- Presidente da Câmara Municipal
- Coordenando EAE
- Representante da DREN
- Coordenador PNEE – DGIDC
- Bic e net
- CERANIMA
Apresentações
Coordenador PNEE – Apresentação do Projecto
- 1º Kerasion
- 2º AROMAS DE RESENDE
- 3º PASTELARIA CEREJA
TEA BREAK (Pausa para apreciação dos chás de pé de cereja e dos bolos de cereja, elaborados pelos projectos Kerasion; Aromas de Resende e Pastelaria Cereja)
- 4º CERCAIXARES
- 5º DESIGNCAIXA
- 6º Projecto: PÉROLA DE RESENDE
- Interrupção para almoço
Tarde
- CERANIMA
Apresentações
- 7º Qtª PEDAGÓGICA
- 8º HIDROCREME
- 9º LUVARELAX
- 10º SABORES SEM FRONTEIRAS
(Pausa para apreciação do gelado de cereja, elaborado pelo projecto Sabores sem fronteiras)
- 11º CERPRO – CARIMBOS
- 12º ROTA DA CEREJA
- 13º Projecto: CERESENDE (Site do Projecto do PNEE)
- ENCERRAMENTO


Nota: A foto refere-se à apresentação dos projectos na Escola.


in PAUS-RESENDE
Por Unknown | | Publicado em | Com 0 comentários
Certame reúne produtores e população em festa de forma a garantir atracção turística ao concelho duriense, onde se produz 24% da cereja nacional. Desfile temático com história de encantar e mil crianças é um dos pontos altos do festival.

Resende está em festa no próximo fim-de-semana. A rainha é a cereja. Toneladas de cerejas de Resende a preços convidativos são a grande atracção do Festival da Cereja, a decorrer na Praça do Município. A fantasia e a ilusão são as convidadas especiais da 9.ª edição do festival. O ponto alto do certame é o desfile temático "Histórias de Encantar na Terra das Cerejas", no qual participarão mil crianças.

O desfile, que percorre as ruas do concelho, é já uma grande tradição e atracção turística do festival. Os alunos e professores das escolas de Resende dão corpo a várias histórias da Disney, no domingo, a partir das 15.00.

Vestidos a rigor, os jovens desfilam em sete carros alegóricos decorados e alusivos às histórias da Disney (A Bela e o Monstro, Pocahontas, Peter Pan, Pinóquio, Pequena Sereia, Mulan e Corcunda de Notre Dame), mas onde a cereja é sempre a personagem principal. À Bela, por exemplo, é dada uma cereja, e não uma flor.

A festa conta com a presença de 120 produtores regionais de cereja. "O concelho é responsável por 24% da produção nacional de cereja (cerca de 3500 toneladas por ano) e esta é uma forma de valorizar um produto diferenciador e que tem uma grande repercussão na economia local", explica António Borges, presidente da autarquia de Resende.

O certame começa no sábado, pelas 15.00, com a abertura da feira e de uma mostra e venda de produtos de artesanato relacionados com a cereja, como compotas, licores, peças de cerâmica e de linho tradicional. Durante a tarde, a animação fica a cargo dos grupos de animação de rua Roncos e Coriscos e Brigada 14 de Janeiro. A partir das 21.30, actua o grupo de música tradicional portuguesa Andarilhos, frente ao edifício da câmara municipal. As festividades nocturnas encerram com fogo-de-artifício.

No domingo, a feira tem início pelas 10.00. Os grupos de música tradicional portuguesa Mosca Tosca e Quintarolas ficam encarregados da animação. O majestoso cortejo acontece pelas 15.00 e pelas 17.00 actua o grupo O Karrossel. A organização espera receber cerca de dez mil visitantes.

JOANA CAPUCHO

in Diário de Notícias
Por Unknown | sexta-feira, 21 de maio de 2010 | Publicado em | Com 2 comentários
Documento prevê criação de Rede de Observatórios


A Câmara Municipal de Resende assinou, no passado dia 20 de Maio, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, um protocolo de colaboração com o Centro de Estudos das Tecnologias e Ciências da Comunicação (CETAC.MEDIA), com vista à criação e desenvolvimento de uma Rede de Observatórios para a Literacia e Inclusão Digital (OLID) em Resende.

Esta Rede de Observatórios, no município, visa monitorizar os usos sociais e educativos das tecnologias digitais no município; contribuir para o aprofundamento teórico e empírico sobre tipologias de uso dos media em Portugal e conhecer os factores que beneficiam e limitam a literacia e inclusão digital, em âmbito local.

O protocolo prevê, ainda, o desenvolvimento de projectos de investigação orientados para o conhecimento aprofundado da literacia e inclusão digital e apoio à Autarquia prestando assessoria nas iniciativas que venham a desenvolver no âmbito da rede de observatórios.

Contribuir para o desenvolvimento da formação de agentes sociais e educativos, em particular, autarcas, empresas de media, professores e pais para a literacia e inclusão digital e facilitar a criação de sinergias, em rede, entre os agentes envolvidos na produção, gestão, circulação e uso dos media digitais são outros objectivos que farão parte do protocolo.

A estrutura da Rede de Observatórios Municipais integra uma Comissão Executiva, constituída por membros do CETAC.MEDIA e das Câmaras Municipais parceiras, e por um Conselho Consultivo, formado pelos representantes das Câmaras Municipais e de outras organizações locais e, ainda, por um representante da Universidade Aberta. O Conselho Consultivo é presidido pelo Coordenador Científico do CETAC.MEDIA, Fernando Ramos.

Este protocolo estende-se ainda às Câmaras Municipais de Amarante e da Maia, esta última representada pela Academia das Artes da Maia, Produções Culturais – E.E.M., bem como à Universidade Aberta.

O Gabinete de Comunicação e Imagem
Resende, 21 de Maio de 2010