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Entrevista a “Os Azeitonas” em Cinfães nas Festas de S. João 2015
terça-feira, 30 de junho de 2015 Publicado por Unknown

Pela terceira vez em Cinfães, os’ “Azeitonas” deram um concerto nas Festas de S. João para milhares de pessoas que fizeram questão de estar presentes, de todas as idades. João Pereira, não perdeu a oportunidade de estar a conversa com os elementos da banda no fim do concerto. Numa entrevista que fala das origens d’ “Os Azeitonas”, da relação com Rui Veloso, do público, dos concertos e da tournée deste verão. Sempre com boa disposição e uma ironia característica, deixaram-nos nesta conversa muito da sua história.

JP – Como surgiu a ideia de formarem “Os Azeitonas”?

Miguel Araújo – Do chão como todas as coisas da natureza… brotou do chão.

Salsa – Não há grande história… É como todas as bandas, um grupo de amigos que se juntou para tocar e pronto, foi assim! É exatamente isso.


JP – Foi muito por Rui Veloso que editaram o primeiro disco. Como é essa relação com ele?

Salsa – Essa foi a razão pela qual a coisa começou a ser séria. A banda já existia há dois, três anos mas nunca nos levamos a sério e íamos tocando porque era divertido tocar e íamos fazendo músicas porque era divertido fazê-las. Nunca nos passou pela cabeça fazer disto uma carreira ou estar aqui a dar esta entrevista nem andar a fazer coliseus mas por causa de um convite do Rui Veloso para uma maquete, fomos lá gravar um CD e de repente estávamos a passar nas rádios portuguesas e a ter convites mais sérios.



JP – Como viram a nomeação para os Best Portuguese Act nos Europe Musica Awards em 2012? Foi uma surpresa?

Miguel Aráujo – Não vimos assim muito porque não é assim aquele prémio que uma pessoa ligue muito. Nós vimos com mais satisfação quando fomos nomeados para um Globo de Ouro. Esses prémios da MTV não é assim uma coisa de grande relevância.

Salsa – Eu acho que tem a ver com o sucesso, não é? Passamos muito na rádio, acabamos por ser nomeados, uma consequência óbvia, de qualquer maneira foi simpático.

Luísa – E hoje em dia a MTV nem sequer passa música, só dá realty-shows, não percebo muito bem o que é que se passa lá. Nós não aparecemos pelo menos, mas fomos nomeados para o prémio.


JP – Com 13 anos de carreira, têm algum momento que consideram o ponto alto da banda?

Marlon – O mais alto foi Manteigas no Carnaval, a 2000 metros de altitude. Estava a nevar e foi difícil carregar o material.


JP – Como é que vêem a vossa posição atual na música portuguesa?

Miguel Araújo – Do lado de cá do palco… Vemos as pessoas à frente!

Salsa – Andamos assim atrás dos Xutos… E vamos ultrapassá-los! [Vão ter mais de 35 anos de carreira?] Miguel A. – Vamos, no mínimo 35!

Luísa – Se vivermos até lá…

Marlon – Vamos ter 36 anos!

Salsa – Eu não tenho andado a fazer por isso, confesso.



JP – Quando é que aconteceu a vossa explosão mediática?  

Miguel Araújo – Foi quando saiu a primeira crítica ao nosso primeiro disco na Blitz, duas estrelas em dez… (risos) A partir daí resolvemos nunca mais parar!

Luísa – Foram quatro, foram quatro estrelas...

Salsa – Foram duas, nós emolduramos isso!

Miguel A. – Pronto, foram quatro… Quatro estrelas em dez.

Marlon – Sendo que nós somos quatro, uma estrela para cada um foi ótimo.

Miguel A. – Foi a nossa primeira explosão mediática…

Marlon – Foi espetacular a minha cara aparecer no jornal em ponto grande.

Luísa – E dizia que nós eramos uma banda que soava melhor ao vivo!

Salsa – Sim, na verdade foi um elogio… foram muito simpáticos até.



JP – Consideram “Anda Comigo ver os Aviões” a música que vos deu a conhecer ao público português?

Marlon – Não. A música que nos deu a conhecer ao público português foi uma música chamada “Sinto-te em mim”.

Salsa – Era pouco público, mas eram portugueses…

Marlon – Agora ao grande público talvez a música “Sinto-te em mim” (risos).

Miguel A. – Eram portugueses e eram grandes na altura.

Marlon – Eram tipo 16 pessoas na altura, era uma equipa de basket!


JP – Muitas das vossas músicas têm referências ao Norte, principalmente à cidade do Porto? Têm alguma explicação para isso?

Luísa – Somos todos de lá!

Marlon – A nossa vida é lá por isso é normal que uma pessoa fale de lá.

Salsa – Mas também fazemos muitas referências a Lisboa e a Hollywood.

Miguel A. – Temos muitas referências à América… à América do Norte, lá está… [Mas por algum motivo o Norte?] É como diz o Rui Reininho: “A bússola aponta ao Norte!”.


JP – Os concertos ao vivo, perto do público são muito importantes para uma banda?

Miguel A. – É onde está o dinheiro! (risos).

JP – Sentem diferenças entre concertos no interior do país e no litoral? O público é diferente? Porquê?

Miguel A. – No litoral é mais frio, é muito mais perto do mar… no interior temos de vir mais agasalhados…

Salsa – O interior tem mais curvas também… Gasta mais pneu também…


JP – Sentem-se uma banda com músicas só para os jovens ou pra todas as idades? Qual é as reações que têm do público relativamente aos vossos concertos e às vossas músicas?

Luísa – A última parte.

Marlon – Temos aquele clássico dos 8 aos 80.

Miguel A. – Temos doces velhinhas a ver os nossos concertos, às vezes.



JP – Sei que já estiveram algumas vezes em Cinfães e que gostam de cá vir, o que está demonstrado numa das guitarras do Miguel Araújo, que tem um autocolante da Feira do Vinho de Cinfães. O que acham desta vila e destas gentes?

Miguel A. – É uma maravilha!

Luísa – Celso voltaaaaaa!!!

Salsa – O restaurante do Celso foi o primeiro onde calhámos…

Marlon – Comemos um arroz que estava maravilhoso e a partir daí consideramos o Celso o embaixador de Cinfães.


JP – Como vai ser a tourné deste ano? Têm muitos concertos agendados? O que pode esperar o público?

Miguel A. - "Exactamente a mesma coisa que foi hoje... o setlist é todo igual... tudo igual!

Salsa - Esperamos que as pessoas não repitam concertos! Por acaso não é verdade...


JP – Muito obrigado!

Luísa – Obrigada nós!

Unknown

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